My body on the dirty ground

Booa galera! Como estão? Vamos ao post de hoje?

Passamos tanto tempo nos esquivando de sentimentos, fugindo de pessoas que talvez possam nos fazer felizes, porque pensamos no fim, antes mesmo de existir a oportunidade do começo, o início de uma jornada que irá acabar em dor. Já percebeu isso? Que tudo acaba em dor? Estar longe do início, é, propriamente estar longe do final. Passamos tanto tempo colocando cercas, grades e muros ao nosso redor, que esquecemos que alguém, um dia, por distração nossa, vai entrar na zona de perigo, desabilitar nossas armas, e nos deixar inertes a qualquer possibilidade de expulsá-lo dali. Dai então começa a guerra dentro de nós, nossos anticorpos agindo contra o invasor. Não existem dúvidas de que algumas vezes vamos perder essa guerra, e ficar vulneráveis ao que chamam de amor, passaremos a pensar na pessoa, e gostar da sensação que ela nos causa. Foi assim comigo, quando te conheci, minha vida vazia e meu coração dolorido decidiram sozinhos te deixar entrar, enquanto minha mente, ainda livre, lutava contra. Existe uma guerra, o velho clichê “razão vs emoção”. E o que sei disso tudo? Que perdi, estou à mercê de qualquer coisa que possa ferir, porque eu sei que não-vai-dar-certo é o comum das coisas serem.

(Andy Carvalho)